Curta-metragem filmada em película 16mm realizada no âmbito da cadeira de Direcção de Fotografia e Luminotecnia, leccionada pelo professor Tony Costa no 3º ano da Licenciatura de Cinema, Vídeo e Comunicação Multimédia da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

quarta-feira, fevereiro 10, 2010

Responde às seguintes questões

1 - Qual foi o cargo ou cargos que ocupou?

2 - Análise pessoal no ponto de vista técnico e artístico do filme e avaliação do seu próprio desempenho. O que se deveria ter feito. Os aspectos positivos e negativos da sua experiência;
 
3 - Análise ao trabalho de grupo;

4 - Mensagem pessoal totalmente livre.

Nota: Isto vai ser a avaliação e quando se referem quer ao aspecto técnico e artístico têm de saber utilizar os termos técnicos aprendidos. Por exemplo: o uso de objectivas grande angular, o movimento de câmara tinha como objectivo..., não se usou longas focais porque... usou-se projectores deste tipo... a decoração criou o ambiente que se adequava ao guião, a produção encontrou facilidades/dificuldades em obter isto ou aquilo e fez folhas de serviço; é com uma linguagem técnica e cinematográfica que o professor Tony Costa quer ver os vossos posts. Se houver alguma questão sobre isto por favor contactem o professor para o telemóvel ou email.
Estas mensagens vão substituir a frequência e assim que colocarem o post devem enviar ao professor um email a avisar.

Bom Trabalho!

28 comentários:

  1. Antonio Botelho17/2/10 14:01

    António Botelho

    1 - Qual foi o cargo que ocupou?

    Desempenhei o cargo de Direcção de Fotografia junto com o Pedro Coelho, e a Selma Lopes como chefe de iluminação.


    2 - Análise do ponto de vista técnico e artístico do filme e avaliação do próprio desempenho. O que se deveria ter feito. Os aspectos positivos e negativos da sua experiência.

    Como o guião sugeria um ambiente intímo num bordel, utilizámos na maior parte iluminadores tungsténio 150W para criar luzes pontuais no cenário. Fez-se no dia anterior à rodagem uma pré-iluminação do cenário, que claro que teve que ser ajustada sempre a cada plano que se filmou. O facto de não se ter a planificação nas aulas, e de apenas termos ensaiado movimentos de câmara nas mesmas, fez com que que o trabalho de iluminação fosse mais complicado, pois na altura é que se decidia onde se punha a câmara e consequentemente fazia-se a iluminação. Reflectiu-se nos horários, dado que o PAF estava previsto para as 11 da manhã nos dois dias, e começámos a filmar por volta das 13h. E havendo bastantes personagens secundárias e com o ambiente íntimo, levou algum tempo até a iluminação ficar pronta. Dado a falta de ensaios de iluminação nas aulas, penso que o meu desempenho e dos meus colegas até foi bom. Nos exteriores, no de dia não se utilizou iluminação, pois também o dia estava nublado e ajudou a criar uma luz difusa, e deu tempo para se preparar outro cenário e iluminação. O exterior à noite tornou-se complicado com a chuva, mas criou-se um ambiente engraçado com filtros de cores nas janelas lá dentro. Como já referi atrás, devia-se ter ensaiado nas aulas mais posições de câmara para também poder-se começar a trabalhar na iluminação mais cedo e prepará-la melhor. Sendo que mapas de chão e de iluminação teriam ajudado bastante e não se teria perdido muito tempo. Outro aspecto que dificultou ou não ajudou a iluminação foi o facto de os actores estarem sempre muito juntos às paredes e foi complicado resolver a questão das sombras.


    3 - Análise ao trabalho de grupo.

    Penso que no geral a equipa trabalhou bem, dentro da nossa experiência. O professor ajudou-nos bastante, mais a funcionar como equipa e a mobilizar. Foi complicado fazer três décors num estúdio em dois dias. Depois ter começarmos a filmar, as coisas andaram bem, o problema foi mesmo até começarmos a filmar em cada dia.


    4 - Mensagem pessoal totalmente livre.


    Não tenho muito a dizer, apenas referir que os dois dias de rodagem foram bastante importantes para mim, e penso que para todos. Encarei-os como uma aula que me ajudou bastante a perceber alguns aspectos e aprendi bastante.

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  2. Sofia Robert17/2/10 16:23

    Sofia Robert

    1 - Qual foi o cargo ou cargos que ocupou?

    O meu cargo nas rodagens foi o de Directora de Som; desempenhei também as funções de Pós-produção áudio e Banda Sonora.


    2 - Análise pessoal no ponto de vista técnico e artístico do filme e avaliação do seu próprio desempenho. O que se deveria ter feito. Os aspectos positivos e negativos da sua experiência;

    Eu e o Ivan Neskov (assistente de som/perchista) usámos um microfone unidireccional e visto que a curta foi filmada em película 16mm, o som foi gravado para o Fostex. Nas cenas em estúdio não houve problemas mas penso que o aspecto mais negativo do nosso trabalho foi no exterior. Ao filmarmos na rua da faculdade mesmo com a protecção anti-vento foi impossível contornar todos os sons de carros, aviões e vento. Como não foi possível fazer dobragens penso que na pós-produção tentámos resolver o problema da melhor maneira possível. A pós-produção áudio foi feita em Pro Tools.
    Quanto à banda sonora do filme e do trailer, eu e a Sara Millen, optámos por a banda sonora não ser toda original visto que a imagem e o som ficaram prontos um pouco tarde e não tivemos muito tempo.
    As partes que não são originais foram feitas a partir de samples sem direitos de autor do programa Garage Band enquanto que as partes originais foram gravadas com o programa Cubase.


    3 - Análise ao trabalho de grupo;

    Penso que houve colaboração da parte de todos e que fizemos um bom trabalho. De salientar os responsáveis pelo décor, que se adequava bastante bem à ideia do guião de um “bordel”, os responsáveis pela imagem e pela iluminação, que ajudaram a criar uma atmosfera que o próprio décor pedia e a edição, que na minha opinião fizeram uma boa escolha com a montagem não linear.


    4 - Mensagem pessoal totalmente livre.

    Ao longo do semestre e com este trabalho consegui aumentar os meus conhecimentos sobre iluminação e gostei muito da experiência de filmar em película pois ainda não tinha tido esta oportunidade e na minha opinião é mais satisfatório do que o vídeo pois considero que o resultado final é mais “cinematográfico”.

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  3. Diana Lima17/2/10 23:18

    1 - Qual foi o cargo ou cargos que ocupou?

    Desempenhei o cargo de argumentista e de produtora, assim como trabalhei na promoção do filme, desenvolvendo o blog da curta-metragem, com as minhas colegas Andreia Santos e Susana Barroso, e a sinopse, em português e em inglês, que escrevi em conjunto com a minha colega Susana Barroso.

    2 - Análise pessoal no ponto de vista técnico e artístico do filme e avaliação do seu próprio desempenho. O que se deveria ter feito. Os aspectos positivos e negativos da sua experiência;

    Gostei do resultado final da curta-metragem, penso que a equipa trabalhou bem em conjunto e manteve-se unida, o que fez com que desse trabalho em equipa resultasse um bom exercício, um bom filme.
    Ao nível do guião penso que cada departamento percebeu o que se queria do guião tendo conseguido captar a essência da história, através da iluminação do "bordel", do décor, com todos os seus elementos e adereços, dos movimentos de câmara, dos planos escolhidos pela realização assim como as indicações dadas aos actores e figurantes. Tudo isto enriqueceu a curta-metragem e tornou possível contar a história idealizada pelas argumentistas, eu, Diana Lima, e a minha colega Susana Barroso, que desempenhou também o cargo de realizadora. Não podemos esquecer o trabalho da produção, porque sem a intervenção dos três elementos - Andreia Santos, Directora de Produção, Pedro Caetano, Chefe de Produção, e eu, Produtora - muitas coisas podiam ter corrido mal no filme, o que não aconteceu. Penso, por isso que fizemos um bom trabalho ao nível da produção, mas claro que cometemos alguns erros, erros esses que não iremos cometer num próximo projecto. Tivemos alguns problemas com o orçamento, que teve de ser alargado, o que significa que não calculámos bem ou não tivemos bem a percepção do dinheiro que seria gasto no total da produção da "Flor Desfeita". Mas no geral penso que fizemos um bom trabalho.
    No cargo de produtora estive sempre em contacto com a realização, caso fosse preciso comunicar alguma coisa à directora de produção ou ao chefe de produção.
    Trabalhei bastante na fase de pré-produção, no processo de casting. Estive em contacto com agências de casting para conseguirmos arranjar o elenco para o nosso filme, assim como a figuração. E no final fiquei satisfeita com a selecção dos actores e das figurantes.

    3 - Análise ao trabalho de grupo;

    No início houve algumas divergências, mas postas as divergências de parte a equipa trabalhou bem em conjunto. Cada departamento se esforçou ao máximo para conseguir transformar o estúdio num "bordel", e conseguiram-no. E deram grande importância ao guião o que fez com que conseguissem criar o ambiente descrito no guião.
    De referir o excelente trabalho do departamento de pós-produção vídeo que, criando uma montagem não linear, conseguiu superar a falta de planos, tornando o filme ainda mais apelativo e interessante.

    4 - Mensagem pessoal totalmente livre.

    Em primeiro lugar, adorei trabalhar neste projecto, apesar de ter sido muito cansativo e trabalhoso, mas penso que todos os projectos, o são, uns mais do que outros.
    Gostei muito de ver toda a equipa empenhada no seu trabalho, e a união que se foi criando.
    As aulas de DFL aumentaram o meu conhecimento acerca da iluminação de um filme, e de como tudo funciona,o que fazer para melhorar a iluminação dos nossos filmes.
    De referir o facto de termos filmado em película, o que tornou a nossa "curta" mais cinema e menos televisão.

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  4. Andreia Santos18/2/10 18:39

    Andreia Santos

    1- O cargo que ocupei foi de Directora de Produção. Trabalhei na Produção juntamente com a Diana Lima e Pedro Caetano.

    2- O filme tem bons planos, muito bem decorado e iluminado, sugerindo um espaço íntimo de bordel. A montagem está claramente muito bem feita, a estrutura não linear desta resulta na perfeição.
    O meu desempenho, e da minha equipa de produção foi bom na minha opinião. Apesar de alguns erros, a partir dos quais aprendemos no futuro a não tentar repetí-los,chegámos ao nosso objectivo de ceder todo o material e informação necessária ao bom funcionamento da equipa. No início do desenvolvimento do projecto, como houve algumas divergências em relação aos cargos da equipa, a Produção realizou uma proposta por escrito à equipa, sugerindo a distribuição de cargos. Quem não concordou, fizemos o favor de alterar alguns cargos para algumas pessoas. Em conjunto com a equipa de produção e a realizadora, fiz as folhas de serviço e mapa de rodagem com os horários organizados das rodagens. Apesar de não terem sido seguidos à risca, devido a atrasos e imprevistos, penso que foi um bom guia para as nossas rodagens. Organizei dois castings, onde convoquei parte da equipa, principalmente a realização. Organizei reuniões com a equipa, para informá-los do desenvolvimento do projecto e ouvir as suas opiniões, e ver em que estado estava o trabalho de cada departamento. Realizei também reuniões somente com a produção para uma boa organização deste projecto. Nada ficou por fazer à ultima da hora, da parte da produção. Falhámos na primeira refeição do catering, da qual eu peço desculpa à equipa, porém, não ficámos de braços cruzados e fomos resolver a situação na hora. O orçamento foi uma parte dificíl que a produção teve em mãos, pois foi bem maior do que estávamos à espera, o que nos obrigou a passar algum tempo a fazer contas de modo a apresentar contas certas à equipa.
    Há aspectos no meu desempenho que têm de ser melhorados, mas este filme ajudou-me a aprender bastante com a minha função.

    3- Sem dúvida que houve um bom espírito de equipa durante as rodagens. Todos cumpriram o seu dever, e vim preocupação de cada um em relação ao filme. Houve uma boa separação de deveres, e todos tiveram um bom desempenho a meu ver. Muita boa disposição, o que é extremamente necessário nestas ocasiões de stress, e que torna o ambiente muito mais ligeiro e mais fácil para trabalhar.

    4- Aprendi a trabalhar com uma equipa minimamente completa de filmagens, a lidar com cada problema que surja. Nesta cadeira encontrei um novo ponto de vista de filmagem, ou seja, planos com muito mais movimento, o que dá beleza ao filme e à estética deste. Aprendi mais uns truques de iluminação e, acima de tudo, trabalhar em equipa.

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  5. Ana Luísa Lourenço

    1 -Desempenhei o cargo de Directora de arte e dentro desde departamento visto ser-mos apenas 3, ocupei o cargo de decoradora, guarda-roupa e cabeleireiro. Fiz ainda as traduções de diálogos para as legendas.

    2 -O trabalho do nosso departamento foi na pré-produção sempre acompanhado pelas três (Ana Lourenço, Marielle e Sara Millen) e começa-mos logo desde que o guião foi concluído e aprovado pela turma para ser realizado a preparar as nossas funções. Procura-mos saber junto das argumentistas (Susana Barroso e Diana Lima) a imagem que elas tinham do filme e parti-mos em busca de referências e ideias que apresenta-mos na aula e discutimos com toda a turma que derem uma ajuda essencial, em novas ideias e na recolha de objectos para a decoração dos decores. Tentamos fazer um planeamento prévio dos vários decores, contudo sabia-mos que na preparação do cenário alteraríamos muitas coisas. Em termos de guarda-roupa, optamos como nas outras preparações, escolher estilos predefinidos para as personagem e depois dirigimo-nos à plural onde escolhe-mos as três as roupas para actores e figurantes.
    Na véspera da rodagem prepara-mos o cenário, com a ajuda indispensável de colegas. Queríamos tons vermelhos, castanhos, laranjas escuros para todos os cenários, de modo a dar um aspecto acolhedor, quente e intimo. Contudo um azar nas tintas levou-nos a pinta-las de um tom mais rosa, que se revelou um maior aliado, visto que todos os adereços e objectos da decoração do décor já tinham muito vermelhos e castanhos o que davam um ambiente demasiado escuro. A equipa de direcção de fotografia ajudou muito a criar este ambiente. Diferenciando muito bem o estado de espírito da cena em relação ao cenário. Fizemos três decores em para dois dias de rodagem, o facto de ter-mos conseguido o dia anterior as rodagem para começar a preparar tudo ajudou muito. O mais complicado foi alterar entre cenas o cenário, visto que tive-mos que mover paredes, mas acho que o consegui-mos com sucesso.
    Na altura das rodagens e novamente por ser-mos apenas três não tivemos mãos a medir. Montamos um guarda-roupa improvisado que foi uma grande ajuda, para uma das cenas tinha-mos 5 figurantes, todas elas com roupas de bordel que tiveram que ser escolhidas e adaptadas na altura e que tiveram todas que ser bastante maquilhadas e cabelos arranjados visto que todas iriam aparecer. Só nessa altura nós atrasamos com os preparativos das raparigas, tirando essa vez os atrasos na preparação da luz e câmara foram bons aliados na preparação dos actores.
    No exterior o nosso departamento só teve uma contribuição na porta do bordel que estava pronta a rodar na altura certa, mas que depois teve que ser alterada, mas penso que estive-mos à altura do desafio cumprindo o prazo e arranjando uma boa solução.
    A pós-produção surpreendeu-me muito pela positiva em que acho que estiveram muito à altura do desafio.
    No geral acho que eu e as minhas colegas estive-mos bem.

    3 -O grupo esteve muito à altura do desafio na minha opinião. Acho que o resultado final foi muito positivo. Apesar das divergências iniciais, estive-mos muito unidos enquanto grupo na altura das rodagens, respeitando os cargos de cada um, contudo ajudando-nos muito mutuamente, que no caso do nosso departamento foi indispensável.

    4 -Apesar de já ter feito um trabalho em película com o professor, esta experiência relevou-se completamente diferente da primeira. O facto de toda a equipa estar empenhada não só no seu trabalho mas no do grupo e o facto da complexidade, no caso do meu cargo, de arte foi um desafio que me deixou muito satisfeita de realizar, pois descobri que é algo de que comecei a gostar muito de fazer. A ida à plural foi algo completamente novo e uma experiência única e muito divertida. E que acho que foi um bom ensaio para o que ter-mos que fazer no próximo semestre e que me deixou com muita vontade de trabalhar no que ai vem.

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  6. André Agostinho19/2/10 15:18

    1 - Qual foi o cargo ou cargos que ocupou?
    Nas rodagens ocupei o cargo de 2º assistente de câmara.

    2 - Análise pessoal no ponto de vista técnico e artístico do filme e avaliação do seu próprio desempenho. O que se deveria ter feito. Os aspectos positivos e negativos da sua experiência.

    Segundo o guião e seguindo as indicações da realização penso que todos juntos conseguimos criar o ambiente pretendido, quente, acolhedor e íntimo. A parte artística do filme resultou bem, a caracterização estava bem, tal como a fotografia. No entanto julgo que a utilização de uma atmosfera mais low-key no interior e o recurso a luzes mais do tipo “bordel”, como néons ou luzes vermelhas, quer no interior quer no exterior, ajudavam na caracterização do espaço. Mas para uma primeira vez e como exercício de uma disciplina de Direcção de Fotografia e Iluminotecnia acho que fizemos o nosso melhor e não saiu mal.
    Em termos académicos e cinematográficos penso que era um filme que nos criava alguns desafios, desde iluminar um bordel, pensar a fotografia, o décor e acessórios, até ao guarda-roupa e sonoplastia do filme. Daí penso que em termos técnicos foi um filme que nos ajudou a perceber certos procedimentos ou problemas que podemos vir a ter numa produção cinematográfica.
    Penso que nós, equipa de imagem, estivemos à altura do que nos foi pedido e sempre que surgia algum problema tentávamos ultrapassa-lo dando o nosso melhor e sempre para o bem do filme. Alguns planos poderiam ter corrido melhor mas penso que na globalidade estão positivos. Na preparação do material houve em certos casos ligeiros atrasos uma vez que era-nos impedida a montagem do material, calhas e dolly, devido à preparação da iluminação. Fizemos um trabalho em equipa pois todos nos ajudávamos, desde o montar as calhas, a transportar material e arrumar, a fazer focos e enquadramentos, etc.
    Num dos planos do interior, (o plano em travelling do quarto, que pára junto da actriz a pintar-se ao espelho e que no fundo se vê a porta de entrada do quarto por onde vai entrar o actor, plano este que serve para o filme respirar, para haver um momento de pausa) foi-nos pedido a utilização do bico de pato, no entanto após termos montado verificámos que não resultava e a solução para esse plano foi colocar a actriz sentada em cima de uma caixa para a termos no enquadramento com o actor a entrar em cena. Nesse plano também nos vimos obrigados a chegar os objectos da decoração, tais como o espelho e a cómoda, para o interior do quarto de forma a compor o enquadramento.
    No exterior tivemos alguns problemas quando filmámos à porta do bordel devido à chuva. Foi necessário recorrer a capas de protecção e a chapéus-de-chuva. No entanto o plano fez-se e até correu bem, pois os reflexos da água no chão dão uma textura mais interessante à própria imagem.
    Para concluir, penso que estivemos bem e percebemos a importância que uma equipa de imagem tem na realização de um filme. Principalmente a importância de um primeiro e segundo assistentes de câmara que parecendo que não podem arruinar um filme sem darem por isso a não ser na revelação da película. Mas não deixámos queimar película ao descarregar e carregar magazins, esse que era um dos nossos grandes medos e o foco que era outro pesadelo até correu bem. Como tal estamos de parabéns.

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  7. André Agostinho19/2/10 15:19

    PARTE II
    3 - Análise ao trabalho de grupo.

    Quanto ao trabalho de grupo, penso que trabalhámos todos em equipa e sentiu-se o espírito de equipa e de colaboração. Apesar de todas as divergências iniciais acho que fomos capazes de ultrapassar isso e na altura de trabalhar estávamos lá todos e isso é que é importante. Contudo, penso que todos esses problemas que existiram, quer tenham sido entre pessoas quer tenham sido relacionados com ideias para o filme, só nos devem ajudar a perceber melhor este meio e a ter força para não voltar a cair no mesmo. Foram dois dias que equivaleram a um grande número de aulas e que nos ajudaram a crescer como alunos/profissionais da área e a ter mais certezas do que queremos realmente fazer.

    4 - Mensagem pessoal totalmente livre.

    Foi um exercício que nos deu (pelo menos a mim) uma grande vontade de trabalhar e de concretizar as curtas finais bem como uma bagagem de conhecimento muito grande. Quanto ao processo de filmar com película foi algo que nunca tinha feito e sente-se logo outra coisa, é o som do motor, o nervoso de se está tudo bem e não falha nada com a película, é outro mundo.

    Camarão, e aquela tarte de amêndoa…?!

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  8. João Farinha19/2/10 17:41

    1 - Qual foi o cargo ou cargos que ocupou?
    Neste filme tive o cargo de operador de câmara

    2 - Análise pessoal no ponto de vista técnico e artístico do filme e avaliação do seu próprio desempenho. O que se deveria ter feito. Os aspectos positivos e negativos da sua experiência;
    Do ponto de vista técnico este trabalho foi para mim um desafio, uma lição e um prazer. Como operador senti que esta experiência me ensinou bastante, o facto de a maioria dos planos serem em movimento, com travellings e panorâmicas, foi um desafio manter o enquadramento. Devo dizer que suei bastante para não cortar cabeças, ter a linha do olhar e o “ar” no sítio certo. Esta dinâmica nos planos permite uma fluidez que leva o espectador a passear-se pelo bordel criado pela equipa de decoração. O uso de lentes (16mm, 25mm, 35mm e 50mm) que não são nem grandes angular nem tele-objectivas, dá-nos um quadro e uma profundidade de campo semelhante ao nosso olhar, o jogo entre o foco e o desfoco de modo a conduzir a atenção do espectador, apenas usamos a lente 85mm no plano do corredor de modo a fecharmos na cara do pai que vemos entrar no bordel pela primeira vez, de modo a termos uma profundidade de campo reduzida, assim temos a cara do pai focado e o fundo em desfoque, foi difícil.
    O travelling exterior no passeio foi um desafio tremendo, começar com um plano conjunto e terminar num plano aproximado de peito, passando por um plano médio. Apesar de algumas falhas e dificuldades, graças a todos os elementos da equipa de imagem, Anabela, Agostinho, Chenrim, penso que conseguimos um bom trabalho, como equipa funcionamos bem e estávamos sempre prontos a filmar, mesmo à chuva.
    A nível estético o filme foi bem conseguido, um bom casting, a decoração trabalhou bem e conseguiu dar resposta aos problemas, a iluminação trabalhou e mostrou um bom resultado. O trabalho de câmara mostrou isso tudo, só tenho pena de ter andado a “passear” pelas meninas e isso ter ficado de fora na edição, foram bons planos e difíceis de executar. Mas acho que o resultado final funciona muito bem.


    3 - Análise ao trabalho de grupo;
    Em relação ao grupo inteiro, penso que começamos mal, algumas discussões que foram resolvidas e acabamos por conseguir trabalhar todos juntos. Penso que a produção teve alguns problemas de gestão, e por vezes parecia que não estavam onde eram precisos, mas resolveram os problemas quando surgiam. Senti um pouco de incertezas em relação à realização, por vezes a equipa de imagem estava parada devido a ninguém saber responder muito bem, qual o plano e onde colocar a câmara, mas tudo se fez. Acho que como exercício aprendemos todos bastante e apesar de todos os problemas e obstáculos conseguimos criar um bom ambiente no décor e acabar o filme.

    4 - Mensagem pessoal totalmente livre.
    Gostei bastante desses dois dias e apesar de ter ouvido gritar “FARINHA” inúmeras vezes, sinto que aprendi bastante, sentir a Aaton nos braços com o motor a andar é tão bom como abraçar e beijar uma mulher. É uma paixão fazer filmes.

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  9. Pedro Caetano19/2/10 19:11

    Pedro Caetano
    1 - Qual foi o cargo ou cargos que ocupou?
    O cargo que desempenhei foi o de Chefe de Produção.

    2 - Análise pessoal no ponto de vista técnico e artístico do filme e avaliação do seu próprio desempenho. O que se deveria ter feito. Os aspectos positivos e negativos da sua experiência:
    - Na minha opinião era um filme que vivia dos cenários e da iluminação, se esses dois pontos não fossem bons não teríamos algo que no mínimo fosse credível e conseguimos muito mais que isso. Não foi difícil obter o que era necessário, apenas foi trabalhoso mas conseguimos faze-lo. Tentámos ao máximo prever problemas que pudessem ocorrer e o saldo é bastante positivo. Aprendi imenso com este trabalho, quer a observar as funções dos colegas, quer com o que fiz. Adquiri bastante experiência e ritmo para o futuro, quanto a mim existem dois aspectos menos bons que foi a falta de experiência em cuidarmos do catering e termos de ter de aumentar o orçamento porque não tínhamos a noção de que as coisas eram mais caras do que pensávamos. Mesmo assim penso que fizemos um bom trabalho e não faltou nada à equipa que fosse relevante para o produto final. Tal como os meus colegas fiz o meu trabalho e o que era preciso fazer, se estava disponível tratava do que era preciso e todos o fizeram e na minha opinião esse facto contribuiu para o sucesso da curta.

    3 - Análise ao trabalho de grupo
    O trabalho de equipa foi excelente porque todos fizemos tudo. Na construção dos cenários, nos dois dias de rodagem, não houve uma única pessoa que apenas tenha feito aquilo que lhe competia, houve um grande espírito de entreajuda, dá para ver no making of mas ainda mais no resultado final, se não tivesse havido um grande espírito de equipa não teríamos conseguido um bom filme.

    4 - Mensagem pessoal totalmente livre.
    Gostei muito da experiência, ainda me lembro de sentir uma enorme felicidade quando a rodagem terminou porque tinha consciência que tínhamos feito algo bom. Foi a primeira vez que trabalhei com uma equipa tão grande e muitas pessoas surpreenderam-me pela positiva. É fantástico criar algo do zero e no final ver que todo o trabalho compensou, foi mesmo muito bom trabalhar no "Flor Desfeita", obrigado pela experiência.

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  10. Sara B. Mendes19/2/10 21:39

    PARTE I
    1 - Qual foi o cargo ou cargos que ocupou?

    Nas rodagens, desempenhei o cargo de Anotadora e Fotógrafa de Making Of e na fase de Pós-Produção fiz a Edição do filme, juntamente com os meus colegas João Chenrim e Martinho Camarão, legendagem em Inglês (traduzido pela Ana Lourenço), Ficha Técnica e Artística, Listagem de diálogos com timecodes, também com a Ana Lourenço, e gravação dos DVDs finais.

    3 - Análise ao trabalho de grupo;

    No início do projecto, a meu ver, existiram demasiadas divergências e intrigas. Digo demasiadas porque, tendo as idades que temos e estando já no último ano do curso, chega a ser intolerável esse tipo de comportamentos e infantilidade por parte de alunos do 3º ano, prontos a sair para o mercado de trabalho. No entanto, penso que com o passar do tempo, essas divergências foram sendo ultrapassadas à medida que todos tivemos que contribuir com algo para o filme. Todos trabalhámos em equipa para que este fosse feito e quase todos fizemos um pouco mais do que aquilo que competia a cada um. A Produção falhou um pouco no que tocou a orçamentos e alguns gastos poderiam ter sido reduzidos, principalmente no primeiro dia de rodagem, mas no geral conseguiu resolver a maioria dos problemas.

    4 - Mensagem pessoal totalmente livre.

    Foi muito bom trabalhar com uma equipa assim numerosa. Penso que foi um óptimo treino/ensaio para as curtas finais e para o futuro e só tenho pena que esta tenha sido a primeira e última vez que trabalhámos com película nesta faculdade.

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  11. Sara B. Mendes19/2/10 21:41

    Parte II

    2 - Relativamente ao resultado final do filme, posso dizer que foi positivo, mas penso que ainda assim teve algumas falhas, bastante perceptíveis posteriormente, para quem esteve na Edição. Falhas essas, a nível de história e articulação de cenas e acções. A meu ver, foi o que mais pecou, uma vez que tudo o resto foi muito bem resolvido. O departamento de arte está de parabéns tanto a nível de décórs como de guarda-roupa e caracterização. Os interiores inteiramente criados em estúdio estão perfeitos e mal nos apercebemos de que não são salas reais, assim como a fachada do bordel, filmada à entrada da faculdade. Claro que para falar da decoração, terei também de falar do excelente trabalho de Fotografia e Iluminação com todos os ambientes criados para cada décor. Estiveram todos à altura do que era pedido da história, e não tiveram mãos a medir com tantos décors diferentes para decorar e iluminar em tão pouco tempo. O trabalho de câmara foi também bastante positivo, tanto a nível de movimentos, como de composição de planos e foco (este último ponto, um pouco mais problemático, mas ainda assim positivo e nada que não se tenha resolvido minimamente na montagem final, tentando evitar ao máximo os planos desfocados).

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  12. Sara B. Mendes19/2/10 21:43

    Parte III

    2 - (cont.)

    Voltando aos problemas notados na Edição a nível da articulação das cenas, a maior dor de cabeça foi o facto de não haver uma coerência narrativa, propriamente dita. Isto é, após ter sido montado todo o filme, de forma linear, fiel ao guião, apercebemo-nos de imediato que a ligação entre algumas cenas não fazia sentido, nomeadamente a cena em que a personagem principal fugia horrorizada do bordel e imediatamente na cena seguinte voltava de braço dado com a dona do bordel para começar a trabalhar lá, por exemplo. Isto deve-se provavelmente ao facto de o guião ter sofrido alterações à última da hora, como cortes de algumas cenas, no papel e também em rodagem. No entanto, foi complicado para nós, na Edição, reconstruir a história de forma a não apresentar passagens estranhas. Optou-se assim, por uma montagem não linear, com elipses temporais, flashbacks e flashforwards, tentando dar igualmente alguma dinâmica ao filme. Tenho noção que, também devido a isso, a edição levou mais tempo a ser feita do que o que estava previsto, deixando menos tempo para a equipa de sonoplastia trabalhar o som e a banda sonora. No entanto, estes dois departamentos acabaram por trabalhar também um pouco em conjunto – o que era alterado na montagem, era imediatamente corrigido no som e vice-versa.
    Alguns dos planos filmados não foram integralmente utilizados na montagem, apenas por quebrarem o ritmo do filme – a panorâmica filmada na sala de bordel, onde uma das raparigas se desloca de um sofá à esquerda do plano até ao lado oposto da sala, por exemplo, e que sendo meramente descritivo, era demasiado longo e não acrescentava nada à história, sendo ainda seguido de mais dois tilts a duas raparigas a olharem para a protagonista, que seriam claramente impossíveis de editar com os restantes, optando-se assim por utilizar apenas pequenas partes intercaladas destes planos.
    Relativamente aos cargo desempenhados em rodagem, o que estava previamente definido para mim era apenas o de Anotação, sendo que apenas fiz fotografia de making of nos “tempos mortos”. O cargo de anotadora não me deu propriamente grande trabalho, apenas me limitei a escrever numa tabela a metragem utilizada a cada plano, as lentes, diafragmas, filtros e pequenos apontamentos e observações a nível de som, interpretação dos actores, continuidade de movimentos, de olhares e dos próprios espaços, etc. A continuidade a nível de décors foi o que mais me preocupou neste cargo, já que estávamos sempre a mudar a disposição dos adereços a cada plano (quadros, sofás, mesas e carpetes) e cheguei a temer que isso se fizesse notar na montagem do filme. No final, apercebi-me que alguém tinha razão quando dizia que “Se o espectador estiver a reparar nos quadros que estão na parede, então é porque o filme não vale nada” e de facto, dificilmente notamos os quadros “ambulantes”. De resto, é óbvio que
    Fazer anotação num filme de película é bastante diferente de um trabalho em vídeo – a atenção deve ser redobrada e nada pode falhar. O facto de estar responsável pela edição, fez também com que estivesse atenta a todos os pormenores e raccords e, instantaneamente, “montasse” logo os planos mentalmente.


    (Peço desculpa por escrever tanto. Entusiasmei-me um bocadinho...)

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  13. Joana Costa

    1 -
    Desempenhei o cargo de Assistente de Realização e também trabalhei na promoção da curta desenvolvendo o poster, a capa e a bolacha do dvd.

    2 - 
    Do ponto de vista técnico e artístico este filme ajuda-nos a perceber o que é trabalhar em grupo, como cada um tem que dar um pouco de si para criar algo. O Flor Desfeita foi idealizado com um cenário em tons vermelhos com uma iluminação pontual em que os interiores seriam em low key, por essas razões a equipa teve que por mão à obra e criar aquilo que seria uma grande mais valia para a nossa curta. Foi um desafio trabalhar com tantos figurantes de forma a estarem todos preparados ao mesmo tempo e darem sempre o melhor delas em todos os takes.
    Para mim o resultado final é bom, conseguimos atingir os objectivos e contornar alguns obstáculos.
    No cargo de Assistente de Realização, na fase de pré-produção trabalhei bastante com a realizadora, Susana Barroso, partilhamos as nossas ideias sobre o guião e sobre o que queriamos do resultado do filme, partilhamos ideias sobre o tipo de planos e movimentos que querimos utilizar e quais os mais vantajosos para o filme. Participei também nos castings ajudando a escolher os actores para a curta.
    Na fase da produção normalmente partilhava algumas ideias com a realizadora, escolhiamos qual o tipo de lentes a utilizar na altura, direcção de actores, pequenos promenores que poderiam enrriquecer o trabalho do actor ou a cena.
    Da minha parte eu devia ter posto mais ordem no local de filmagens, não consegui controlar muito bem os horários, pois estáva tudo atrazado e não consegui com que adiantassem.
    Da parte da promoção criei o poster da curta com as fotografias da Sara Millen, com as cores e estéctica do filme e um design adequado, criei a capa do dvd e a bolacha.
    Os aspectos positivos são que para um proximo trabalho já estou muito melhor preparada e vou trabalhar muito melhor e muito mais eficientemente.
    Não vejos aspectos negativos desta experiencia.


    3 -
    Na minha opinião o grupo trabalhou bastante bem, colaboramos todos desde o inicio. Com a ajuda de todos conseguimos criar os três cenários que eram bastante complicados, transformar o estúdio num bordel foi um trabalho bem divertido e bastante cansativo. A edição também ajudou bastante a criar o Flor Desfeita com a montagem não-linear que ajuda a disfarçar algumas falhas.
    Em resumo foi um bom trabalho de equipa.

    4 -
    Foi muito bom trabalhar em pelicula, e criar cenários mais complicados. Dá sempre para aprender e dá vontade de fazer mais.
    Sempre trabalhei com video e trabalhar com pelicula é uma experiencia completamente diferente. Foi uma experiência a repetir.

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  14. 1- Fiz parte da equipa de imagem e desempenhei o cargo de 1ª assistente de imagem.

    2- O filme é arrojado no aspecto da iluminação, do décor e nos movimentos de câmara (comparando com trabalhos anteriores), que com esforço e dedicação foram conseguidos por parte de toda a equipa, que se ajudou mutuamente. Exemplo disso foi a montagem de todos os cenários.
    Ajudei em tudo o que me foi possível, como na preparação do décor e catering para a equipa técnica e artística. Sendo o meu cargo principal 1ª assistente de câmara (Focus-puller), tive de estar atenta para que tudo estivesse funcional, devidamente limpo e bem montado, pois um follow-focus mal colocado significa um disco mal marcado e um foco mal executado, prejudicando o trabalho de toda a equipa. Entre todas as tarefas que me estavam estipuladas desde trocar de lente (16mm, 25mm, 35mm, 50mm, 85mm), a medir o foco e focar, a montar o equipamento da câmara, a mudar o diafragma (2, 2.3, 2.5, 2.8, 4), a fazer a limpeza da janela da câmara (chek the gate) utilizando o dust-off, o que mais me dificultou o trabalho foi a falta de tempo para testar o foco, prejudicando principalmente as imagens da rua, já que foi a primeira vez que executei esta tarefa na realidade. Aprendi bastante com este trabalho, onde coloquei em prática o que aprendi nas aulas, destacando os focos do corredor do bordel onde uma das lentes utilizadas foi a lente 85mm, que encarei como um desafio final, pois a distância focal é maior. As cenas da rua, puxaram bastante por toda a equipa de imagem, tanto na deslocação do equipamento, bem como dos contratempos metrológicos e do pavimento, dificultando o nivelamento das calhas, mas a nossa união ajudou-nos ultrapassar as dificuldades. Objectos que nunca dispensei e aconselho um focus-puller a não o fazer são o dust-off, a gaffer tape, um marcador, chave de aperto, o decâmetro e uma lanterna.

    3- No meu ver o grupo demorou algum tempo a unir-se e a começar a assumir o trabalho de cada função, após ultrapassadas essas questões o trabalho começou a ser mais fluido. Depois de tudo isso o grupo trabalhou todo para o mesmo objectivo, tendo isso facilitado o bom desempenho do trabalho e feito com que tudo corre-se bem, sendo isso que se espera de uma boa equipa, na minha opinião, superando qualquer barreira não interferindo no bom andamento do trabalho. Gostei bastante do resultado final que deixa transparecer o bom trabalho realizado em todas as áreas. As dificuldades existirão sempre e devem ser ultrapassadas.

    4- Este trabalho ajudou-me a crescer cinematograficamente adquirindo novos conhecimentos, e consolidando outros, podendo colocar em pratica o que tenho aprendido. A experiência de trabalhar com película, ajuda a que o envolvimento seja maior, e torna o cinema mais mágico.

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  15. Ivan Neskov19/2/10 23:37

    Parte I
    1 - Qual foi o cargo ou cargos que ocupou?

    Muito bem. Eu ocupei os cargos de perchista durante as filmagens e o cargo de sonoplastia em conjunto com a Sofia Robert na parte de pós-produção.
    2 - Análise pessoal no ponto de vista técnico e artístico do filme e avaliação do seu próprio desempenho. O que se deveria ter feito. Os aspectos positivos e negativos da sua experiência:

    Quanto ao meu próprio desempenho no trabalho como perchista, apenas encontrei dificuldades em alguns aspectos. Estes aspectos são: as sombras que criava e que não me deixavam aproximar demasiado das bocas das personagens; o exterior(rua), que foi uma grande dificuldade pois mais uma vez a perche tinha que manter uma distância um pouco fora do razoável e todas as interferências da própria rua não ajudavam; Por fim, a minha própria altura não me ajudou muito.
    O trabalho de Sonoplastia foi feito no programa Pro Tools e tivemos muito pouco tempo para que esta parte fosse realizada. O problema principal daqui foi a voz da personagem Madame, que oscilava muito e, quase sempre, era demasiado baixa. Tentámos resolver isto com um aumento de cerca de 10dbs na voz dela mas, mesmo assim, na cena da apresentação de Joana ao resto das prostitutas, existem partes em que a sua voz é baixa. Na sonoplastia, em todas as faixas , foi utilizado um equalizer digidesign eq3, o compressor massey ct4 e por fim o limiter L2007 massey.
    Quanto ao resto dos departamentos, ao nível técnico e artístico, acho que, em geral, trabalharam bem e que, no fim, o filme apresenta bons movimentos de câmara, uma boa iluminação( especialmente na cena final do filme) e penso também que a montagem não-linear foi uma mais valia para o filme.
    Por fim, apenas acho que devíamos ter dobrado em estúdio as vozes da cena de rua, com ambas as actrizes, mas aposto que isso seria muito dificil para a produção, visto que se tratava da Ana Guiomar.

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  16. Ivan Neskov19/2/10 23:38

    Parte II
    3 - Análise ao trabalho de grupo:

    Penso que o grupo teve diversas dificuldades na fase inicial, visto que existiam várias divergências na maioria dos departamentos. Contudo, conseguimos relacionarmo-nos uns com os outros e pôr estre projecto a andar para a frente. Achei que existiram ainda alguns atrasos por parte da Produção, especialmente no dia de pré-rodagem, que podiam ter sido contornados, mas também não afectaram muito o resultado final.

    4 - Mensagem pessoal totalmente livre.

    Primeiro que tudo, fiquei muito contente com esta cadeira, visto que aprendemos a filmar com película e a trabalhar com equipas numerosas. Foi um bom treino para o futuro. Pondo isto de parte, e já que esta é uma mensagem livre, eu e a minha perche (Jessica) vamos agora para as Caraíbas aproveitar os dois dias de férias que nos restam e aconselho o grupo todo a ver o filme “The Room”, que nos fez superar uma das primeiras directas da pós-produção e que ficará para sempre nas nossas memórias... Não é Sara e Camarão? E já agora o Nuno também.

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  17. PART I

    1 - Qual foi o cargo ou cargos que ocupou?

    Nas rodagens, desempenhei o cargo de Video Assist. Na Pós-Produção fiz a Edição do filme, juntamente com os meus colegas João Chenrim e Sara Cristina Mendes, fiz também alguma correcção de cor e efeitos nos créditos e preparei a gravação dos DVDs finais.

    3 - Análise ao trabalho de grupo;

    No início do projecto, existiramalgumas faltas de respeito, insultos via mail, divergências e intrigas. Mas enfim o assunto foi resolvido e quando chegamos ás rodagens estes aspectos foram todos ultrapassados, pois cada um tinha a sua função e queria fazê-la da melhor forma, todos queriamos fazer um filme. Por isso todos trabalhámos em equipa para que este fosse feito e quase todos fizemos um pouco mais do que aquilo que competia a cada um. É verdade a Produção teve algumas falhas, mas no geral conseguiu resolver a maioria dos problemas. A realização parecia as vezes desligada do set, mas penso que cada departamento estava coeso no que tinha a fazer e como já disse todos queriam desempenhar a sua função da melhor forma. No final penso que fomos o melhor grupo e o mais unido.


    2 - Análise pessoal no ponto de vista técnico e artístico do filme e avaliação do seu próprio desempenho. O que se deveria ter feito. Os aspectos positivos e negativos da sua experiência:

    Nas rodagens tive a função de Video Assist, onde basicamente fiz com que o Video Assist, estivesse sempre pronto para o Professor Tony poder ver os planos, com isto ajudei a anotação e nos “Tempos mortos” ajudei a equipa de imagem no que fosse preciso, especialmente a transportar equipamento.
    Na Edição, o maior problema foi a narrativa, manter a estrutura inicial do guião parecia impossivel, principalmente na cena inicial em que a personagem prinicipal entra no bordel e sai com despresso, para de seguida voltar a entrar já com o trabalho aceite. Neste exemplo mostro a fargilidade da narrativa que estava no guião do filme. Por isso a equipa de edição decidiu ir para uma narrativa não linear. No entanto, foi complicado para nós, na Edição, reconstruir a história de forma a não apresentar passagens estranhas, por isso uma montagem não linear foi dificil de manter e construir, com elipses temporais, flashbacks e flashforwards, tentamos dar alguma dinâmica ao filme, na sua acção e na sua estética. Consequentemente, a edição levou mais tempo a ser feita do que o que estava previsto, deixando menos tempo para a equipa de sonoplastia trabalhar o som e a banda sonora. Por isso, estes dois departamentos acabaram por trabalhar também em conjunto – alterando a montagem, corrigindo o som em conjunto, para manter a integridade do filme e os horários de entrega.
    Alguns dos planos filmados não foram utilizados na totalidade na montagem, apenas por quebrarem o ritmo do filme – as panorâmica filmadas eram demasiado longas e não acrescentava nada à história, apenas quebravam o ritmo, por isso optou-se assim por utilizar apenas pequenas partes intercaladas destes planos. Por fim dei alguns ajustes na cor em Pós-Produção, sendo que a maior parte não foi utilizada pois dava demasiado grão á imagem, pois o projecto estava em PAL, Ajudei a finalizar os créditos, a gravação para dvd e ajudei a Magdalena a conceber o trailer.
    O resultado final é bastante positivo, tendo em conta que é um exercicio académico, e que os dois dias de filmagens foram também de aprendizagem.
    Penso que toda a equipa está de parabéns pelo seu trabalho.

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  18. PART II

    4 - Mensagem pessoal totalmente livre.

    O que mais gostei de todo o trabalho foi estar ao lado do Tony e ver como ele pedia para fazer e enquandar o plano, foi sem dúvida onde eu aprendi mais durante este trabalho e em parte é o que valeu no trabalho com Video Assist.
    Ana Luísa, não é “Procura-mos” é Procuramos, sem ( - ), desculpa é estou só a tentar ajudar. Por fim, Yah Agostinho a tarte tava muita boa, temos de agradecer á Anabela e esperar que ela faça mais, a meu ver ela devia receber melhor nota só por ter trazido a tarte no segundo dia. E sim, Neskov sem dúvida que o “The Room” ajudou é o melhor fime de sempre.

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  19. Sara Millen20/2/10 02:09

    1 - Qual foi o cargo ou cargos que ocupou?

    No departamento de arte fui assistente. Fiz também fotografia de cena e a banda sonora.

    2 - Análise pessoal no ponto de vista técnico e artístico do filme e avaliação do seu próprio desempenho. O que se deveria ter feito. Os aspectos positivos e negativos da sua experiência;

    Após a leitura do guião, eu e as minhas colegas do departamento de arte, Ana Luísa e Marielle começámos a pesquisar imagens de décors e guarda-roupa que achámos apropriadas para a temática em questão: o bordel. Apresentámos estas imagens às equipas de realização e produção e conversámos sobre qual seria o estilo de décor e guarda-roupa que serviria melhor o guião. Quando chegámos a uma conclusão, a Ana Luísa reuniu numa lista todos os materiais, adereços e roupas que seriam necessários para o departamento Arte. Esta lista foi enviada para todos os colegas da turma, com a finalidade de estes assinalarem os items que poderiam facultar para a curta. Os colegas que disponibilizaram os items, enviaram-nos fotografias dos mesmos, para determinarmos se se adquavam aos objectivos pretendidos. Acho que correu bem pois quase tudo o que reunimos foi emprestado e os elementos de décor funcionaram bem num todo. Para o guarda-roupa recorremos à empresa Plural, onde eu e as minhas colegas passámos uma tarde a escolher a roupa adquada para cada uma das personagens e figurantes, com a ajuda das suas medidas, que tinhamos registado nos castings.
    No dia antes da rodagem, começámos a transportar todos os adereços de décor para o estúdio, lixámos e pintámos as paredes do mesmo. As cores para as paredes não foram as previstas (tons de vermelho) mas o resultado final acabou por nos surpreender (tons rosa velho). Os stencils dourados nas paredes produziram um efeito mais clássico no décor, tal como pretendíamos.
    A partir das paredes do estúdio criámos os 3 espaços interiores: a sala, o quarto e o corredor. Tivemos algumas dificuldades com o tempo, mas com a ajuda dos colegas conseguimos superar esse obstáculo. Recebemos valiosas indicações tanto do professor como dos colegas para construir estes ambientes.
    O nosso departamento trabalhou muito com a equipa de imagem. Todo o trabalho de câmara e iluminação foi influenciado pelo décor e por isso fizemos várias alterações de última hora no cenário, pouco antes de iniciarmos a rodagem. Tivemos algumas dificuldades, mas penso que o resultado foi positivo.
    Quanto à fotografia de cena, procurei fotografar os enquadramentos do próprio filme, guiando-me a partir do monitor. Tive alguns problemas com o foco da câmara fotográfica e muitas fotografias não pude aproveitar, mas com a pós-produção da Joana Costa para o cartaz, tiveram mais realce .
    No que toca à banda sonora, colaborei com a Sofia Robert. Os temas originais foram trabalhádos no programa Cubase com midi através de um teclado. Os outros temas, foram escolhidos através do Garage Band (samples sem direitos de autor).


    3 - Análise ao trabalho de grupo;

    Acho que o trabalho da equipa fluiu de forma muito positiva nas rodagens, o que na minha opinião, foi o mais importante. Alguns problemas surgiram na pré-produção mas conseguimos superá-los. O stress faz destas coisas. A pós-produção contornou muito bem a falta de planos na cena de exterior. Gostei muito do resultado final. Todos os departamentos estiveram bem.

    4 - Mensagem pessoal totalmente livre.

    Agradeço aos colegas que ajudaram no décor, pois sem essa ajuda não teriamos conseguido.
    Obrigada ao professor, pois esta foi uma experiência muito enriquecedora, um bom treino para o futuro e mesmo sendo um trabalho sério, penso que foi muito divertido.
    Agradeço o facto de terem seleccionado a minha prima Rita Garcia para o papel da protagonista. Considero que teve um bom desempenho =).

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  20. Eu vou-me suicidar porque já tinha escrito tudo e de repente a página actualizou sozinha....

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  21. João Chenrim20/2/10 19:06

    1 - Qual foi o cargo ou cargos que ocupou?

    Durante as rodagens fui chefe maquinista e loader, e na fase de pós-produção do filme fui editor juntamente com a Sara Mendes e o Martinho Camarão.

    2 - Análise pessoal no ponto de vista técnico e artístico do filme e avaliação do seu próprio desempenho. O que se deveria ter feito. Os aspectos positivos e negativos da sua experiência:

    Durante as rodagens fui responsável pelos movimentos de camara fora do seu próprio eixo. Esses movimentos foram usados para que o espectador se sentisse mais próximo das personagens, uma relação mais intimista, e também uma função descritiva dos decórs. Tive como preocupações principais tornar os movimentos suaves, manter a mesma distância dos actores à camara em certos travelings de modo a não estragar o trabalho do João Farinha no enquadramento e da Anabela no focus. Com a Anabela tive sempre a preocupação de assinalar com ela quais seriam os pontos em que a dolly iria parar para acertar com as distancias focais por ela marcadas. Preocupei-me em no final de cada dia (incluíndo o dia anterior ao início das filmagens) pôr as baterias da dolly a carregar para que quando fossem precisas no dia seguinte terem carga suficiente, assim como em as ter sempre desligadas quando não estavam em utilização. Preocupação em ter sempre as calhas niveladas (com especial atenção quando filmamos no exterior, num passeio irregular). Em relação à minha função de loader senti apenas algum nervosismo inicial quando coloquei a película nos magazins assegurando-me sempre que os núcleos estavam trancados e que as perfurações que saíam do magazin estariam entre as 14/15, sempre com a película adequada ao local onde íamos filmar e à respectiva iluminação. Por fim na edição fiz a sincronização do som com a imagem, e fiz edição juntamente com os meus colegas de equipa, procurando essencialmente manter o raccord na passagem de planos e a reacção das personagens. Um dos principais problemas foi a falta coerência narrativa entre algumas cenas daí ter-se optado por uma narrativa não linear, o que a meu ver fez com que o filme não ficasse tão xoxo e que ganhasse algum brilho e dinâmica. De referir que que alguns planos não foram usados pois iriam quebrar o ritmo da narrativa e pouco iriam acrescentar à mesma (plano em que uma das raparigas se desloca de um sofa para outro e os tilts individuais). Neste aspecto houve sempre a concordância de toda a equipa de edição e mais tarde da realização.

    3 - Análise ao trabalho de grupo;
    A nível de grupo penso que conseguimos remar todos para o mesmo lado apesar das dúvidas iniciais. Quero enaltecer o trabalho de equipa do pessoal de imagem sempre pronto a ajudar o colega do lado fosse no que fosse. Das restante equipas posso também dizer que fizeram um bom trabalho tanto a nível de luz como de decors e caracterização, a produção cumpriu mas penso que tiveram alguma falta de organização a nível de custos e catering e a realização esteve algo tímida embora tenha cumprido o seu trabalho. Penso que tudo o que tenha corrido menos bem durante a produção do filme será devido à nossa falta de experiência e no final o balanço é bastante positivo, sendo que o ingrediente principal deste projecto foi a colaboração de todos, algo essencial a um filme por isso..

    4 - Mensagem pessoal totalmente livre

    Gostei bastante da experiência e penso que foi muito bom estarmos finalmente "em campo" e com o professor por perto para nos corrigir e solucionar dúvidas, como disse o Botelho, foi uma aula de 2 dias. Viva o Benfica!

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  22. Pedro Coelho23/2/10 00:05

    1 - Qual foi o cargo ou cargos que ocupou?

    Neste projecto fiz a Direcção de Fotografia, auxiliado pelo António Botelho e a Selma Lopes.


    2 - Análise pessoal no ponto de vista técnico e artístico do filme e avaliação do seu próprio desempenho. O que se deveria ter feito. Os aspectos positivos e negativos da sua experiência.

    Apesar dos problemas iniciais que dificultaram o começo dos trabalhos de preparação, numa análise global e em retrospectiva considero que o projecto foi bem conseguido. No que toca à direcção de fotografia, foi a minha primeira grande oportunidade de trabalhar na minha área de eleição no mundo do cinema. Trabalhamos bem em equipa, e conseguimos criar o ambiente que se pretendia em todos os espaços. Pude aperceber-me de que a iluminação é uma tarefa demorada, mas tivemos a oportunidade para experimentar, aprender, e chegar ao melhor resultado final possível. A apontar como falhas devo salientar as sombras que não foram possíveis de eliminar por tanto os actores como objectos do decor estarem demasiado próximos das paredes em alguns planos.


    3 - Análise ao trabalho de grupo;

    O grupo conseguiu superar os atritos que surgiram no início do semestre e durante a rodagem trabalhámos bem em equipa, sempre com boa disposição e prazer.


    4 - Mensagem pessoal totalmente livre.

    Para mim este trabalho foi muitíssimo enriquecedor e uma óptima preparação para o que há a fazer nos projectos finais.

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  23. 1 - Qual foi o cargo ou cargos que ocupou?

    O cargo que ocupei durante as filmagens da curta-metragem Flor Desfeita foi o de Chefe de Iluminação, e trabalhei directamente com os meus colegas, António Botelho e Pedro Coelho. Fiz parte da organização do equipamento e montagem dos set de iluminação.

    2 - Análise pessoal no ponto de vista técnico e artístico do filme e avaliação do seu próprio desempenho. O que se deveria ter feito. Os aspectos positivos e negativos da sua experiência;

    A escolha do filme flor desfeita foi feita com base no interesse e dificuldade que ele teria a nivel técnico e é por isso que não sinto qualquer remorso em ter seguido com este projecto para em frente em vez da outra alternativa que havia e que até eu tinha ajudado a escrever. O desafio foi grande, mas acho que todos nós estivemos mais do que à altura para o resolver.
    Acho que posso falar pelos meus colegas de luz quando digo que nenhum dos três tinha grande experiência na área de iluminação o que acabou por se notar nos atrasos que provocamos. Ainda houve alguma preparação prévia do set de luz pelos meus colegas (eu infelizmente não pude estar presente porque estava a terminar outro trabalho, mas assim que pude fui ter com a equipa para me pôr a par da situação), mas como se sabe, os imprevistos nas rodagens são vários, e nunca podemos avançar realmente até estarem todos nas posições certas. Mas acho que ao longo dos dois dias se foi verificando uma maior fluidez no trabalho de todos nós.
    A nivel técnico, tomámos a decisão de dar um ambiente quente e com luzes pontuais onde usamos vários projectores tungsténio com lente frenel até 300W para conseguirmos ter total controlo da iluminação. Foi utilizada uma softlight que simulava a luz de um candeeiro de topo, nunca permitindo que a luz chega-se às paredes. Usamos por vezes também projectores tungsténio de 800W open face, para conseguirmos uma back light ou luz principal.
    Das maiores dificuldade que pude verificar foi o tempo que se leva a preparar tudo, as sombras que se geram no cenário quando as personagens estão muito perto das paredes e no exterior, quando o mau tempo não nos permite fazer grande diferença.
    Do meu desempenho posso dizer que me esforçei ao máximo para tirar o maior proveito daqueles dois dias, não só porque colocámos os projectores nos sitios certos e dos resultados que obtivemos, mas também a nível pessoal, pelas milhares de perguntas que tinha e que a pouco e pouco se vão desvanecendo com cada experiência cinematográfica que tenho, sendo no entanto substituidas por outras perguntas que fazem com que eu nunca me canse, e adore cada vez mais esta profissão.

    3 - Análise ao trabalho de grupo;
    Posso dizer que foi com grande prazer que trabalhei com esta equipa. Apesar de algumas divergências que existiram inicialmente, as pessoas com quem trabalhei em maior proximidade durante as rodagens raramente me decepcionaram, mantiveram sempre grande profissionalismo no desempenho dos cargos e houve uma grande entre-ajuda durante os processos de montagem e deslocação.

    4 - Mensagem pessoal totalmente livre.
    Posso assegurar que esta foi das experiências mais gratificantes que obtive até hoje durante todo o curso de cvcm, pois foi-me dada a oportunidade de trabalhar, errar, aprender e evoluir, naquilo que considero ser a área que pretendo seguir futuramente.

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  24. Susana Barroso24/2/10 02:16

    1 - Qual foi o cargo ou cargos que ocupou?

    Fui argumentista em conjunto com a Diana Lima, realizadora e uma das promotoras do filme. Trabalhei bastante na pré-produção estando presente em todos os castings, na escolha de décors mantendo-me em contacto com a directora de arte, auxiliando-a naquilo que fosse necessário. Elaborei os mapas de rodagem e folhas de serviço em conjunto com a produção, e cada cena e plano com a assistente de realização, Joana Costa. Também me mantive sempre em contacto com a direcção de fotografia, quanto ao tipo de luz, tonalidade e ambiente a dar ao filme. Na pré-rodagem ocupei-me do transporte dos materiais, desde equipamento, preparação das tintas, até à decoração e adereços. Participei na promoção do filme criando o blog e intervindo na escolha de imagens juntamente com as minhas colegas Andreia Santos e Diana Lima. Por último fui a autora da sinopse em inglês e português juntamente com a outra argumentista, Diana Lima.

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  25. Susana Barroso24/2/10 02:20

    2 - Análise pessoal no ponto de vista técnico e artístico do filme e avaliação do seu próprio desempenho. O que se deveria ter feito. Os aspectos positivos e negativos da sua experiência;

    Penso que o filme tem bastante qualidade tanto a nível técnico como artístico. No início houve certos conflitos e divergências mas cedo foram ultrapassados e solucionados e na generalidade, a partir daí, toda a equipa se esforçou bastante. Todos se importaram e preocuparam em tentar perceber a fundo o guião, qual a mensagem que ele pretendia passar, o seu conflito e o de cada personagem e as suas características tanto físicas como psicológicas. Desde cedo foi assimilado por todos que era um projecto ambicioso e que iria dar bastante luta, pois detém 3 décors interiores e 2 exteriores e é uma narrativa que vive muito, para além da representação artística, da luz, fotografia, ambiente, decoração e guarda-roupa. De referir que cada personagem tinha de ser bem trabalhada, sob risco de cair no ridículo e tornar a história não credível. Até com a figuração teve de haver um cuidado especial, pois raparigas menores que se prostituem não é algo que qualquer uma aceite fazer e tenha capacidade. O tempo curto que tínhamos para a rodagem era um dos entraves existentes, mas devido a todo o empenho e dedicação da equipa acho que conseguimos construir uma obra bastante boa, que no meu ponto de vista ultrapassa o razoável e que tem o seu toque de originalidade.
    Em relação ao meu próprio desempenho penso que consegui cumprir com os 2 cargos que desempenhei, guionista e realizadora. Quanto ao primeiro tanto eu como a minha colega Diana Lima trabalhámos o guião, tendo, não só em conta as nossas ideias, como também as do resto da equipa. Desde cedo tivemos a preocupação que a história fosse sentida por todos e que a equipa “remasse toda na mesma maré”. Antes do guião ser encerrado tivemos que cortar algumas cenas, devido a este se encontrar demasiado longo para o tempo que era pedido (cerca de 3, 5 minutos). Quanto ao 2º cargo, realizadora, na pré-produção estive sempre em contacto, a trocar opiniões e chegar a conclusões definitivas com cada departamento, como qual será o tipo de iluminação a ser utilizado. Neste caso optámos por low key para os interiores, cores quentes, o avermelhado e nos exteriores por uma tonalidade clara, mas não chegando a ser high key. Aqui, na rodagem tivemos de nos sujeitar às condições meteorológicas do momento, o que no final até acabou por correr bem. Penso até que a cena da Joana há porta do bordel ficou favorecida pelo mau estado do tempo acentuando, assim, a dramaticidade da acção.
    Quanto à arte, trabalhei com eles nas cores que iriam estar presentes tanto ao nível de decoração como adereços (avermelhados, acastanhados, amarelados). O guarda-roupa foi outra das coisas trabalhadas em sintonia.
    Quanto à produção fiz conjuntamente com os seus elementos os mapas de rodagem e folhas de serviço e estive presente em todos os castings e na escolha do elenco.
    Em relação ao próprio departamento de realização, concebi os tipos de planos a utilizar em cada cena, registo de actores, escolha de lentes (tendo sido utilizadas em definitivo nas rodagens as16mm, 25mm, 35mm, 50mm, 85mm), tendo sempre tido como auxílio a assistente de realização, Joana Costa.
    Na pré-rodagem fiz de “motorista” e participei no carregamento de grande parte do décor, compus as tintas e contribuí com tudo o que podia ao nível de adereços.

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  26. Susana Barroso24/2/10 02:21

    2 - Continuação

    Quanto à rodagem tentei ao máximo que tudo estivesse organizado e encaminhado, que os actores soubessem o que era pretendido em cada cena e plano, sentissem a personagem, que toda a equipa se mantivesse unida e fosse “toda na mesma direcção”, de modo a existir sempre coerência e não haver dispersões. Mesmo saindo do meu departamento, auxiliei sempre em tudo o que fosse necessário, assim como tentei resolver os contratempos que surgiam. Aqui é fulcral salientar que todos os membros da equipa também assim o fizeram, não havendo ninguém, que só tenha desempenhado o seu cargo. Este facto foi muito importante e positivo para todo o projecto e criou um ambiente de trabalho muito acolhedor e funcional.
    Apesar de todo o esforço conjunto, óbvio que houve certas falhas ao nível de todos os departamentos. Quanto ao meu saliento a ocorrência de uma falha na passagem da cena em que a personagem principal sai chocada do bordel para a cena em que ela entra no bordel, já de braço dado com a dona deste, a Madame. Dei por este lapso e ia corrigi-lo, mas no meio das várias modificações que houveram ao guião, aos cortes de cenas e planos que existiram já durante a rodagem, devido ao tempo apertado que tínhamos para filmar, e ao enorme trabalho que tive ao longo da pré-produção e produção, acabei por me esquecer, só voltando a recordar-me após a rodagem . Peço imensa desculpa. Refiro aqui o excelente trabalho da equipa de edição que conseguiu eficientemente dar a volta ao problema e elogio, também, o facto de terem optado por uma montagem não linear, o que enriqueceu o filme e o tornou mais dinâmico e misterioso. Neste campo falo igualmente da equipa de sonoplastia que conseguiu superar as dificuldades que existiam a nível acústico em certas cenas devido a variados factores , tendo assim feito com que o projecto tivesse uma boa qualidade sonora final.
    Outra falha que se deu, foi em relação ao orçamento e catering, que não foi totalmente bem concebido, algo que ocorreu, provavelmente devido a nunca termos trabalhado com um grupo de pessoas tão numeroso, nem num projecto em que fossem necessários tantos adereços, materiais, etc. Apesar disto, penso que a equipa de produção está de parabéns e deu o seu melhor.
    Notei também, até já antes da rodagem, que o número de elementos pertencentes à equipa de arte, que se ocupava, igualmente da caracterização, era insuficiente, tendo assim, que elogiar ainda mais o óptimo trabalho que fizeram e a ajuda pronta que toda a restante equipa deu a este departamento.
    Por fim, refiro apenas certos atrasos que aconteceram durante a pré-rodagem e rodagem, como o caso do pneu do meu carro que transportava décor e tintas ter sofrido um furo, e o pneu era novo, a caminho da faculdade, o que atrasou o andamento dos trabalhos. Já na rodagem há o exemplo da iluminação ter sido quase sempre demorada havendo, contudo, uma explicação, sendo esta, a grande complexidade fotográfica que o projecto exigia e o nunca termos realizado um trabalho, nem de perto, nem de longe de tamanha envergadura. Parabéns, na minha opinião a estética pretendida foi alcançada e é de boa qualidade. Houve mais atrasos mas penso que estes foram os que mais marcaram.
    Felicito a equipa de imagem que fora um erro ou outro associado ao mesmo que a equipa de iluminação esteve também muito bem.
    Por último há a promoção que penso que está bastante boa graficamente, como consegue ser apelativa e cativante.

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  27. Susana Barroso24/2/10 02:22

    3 - Análise ao trabalho de grupo

    Como já mencionei em cima penso que todos estamos de parabéns, que conseguimos criar um bom ambiente durante as rodagens e um espirito de união ao longo de quase todo o projecto, o que se reflectiu claramente num saldo positivo, num bom filme. O espirito de entre-ajuda foi algo muito importante e penso que toda a gente cumpriu com o seu cargo e teve um papel indispensável.
    Acho que o filme poderia estar ainda melhor se tivesse havido mais tempo para todas as fases e claro se tivéssemos mais conhecimentos e experiência.

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  28. Susana Barroso24/2/10 02:23

    4- Mensagem pessoal totalmente livre

    Penso que foi muito importante termos tido esta experiência. O filmar em película; toda a vertente de luminotécnia; o sermos já uma equipa relativamente grande a ter toda de se organizar; o pouco tempo de rodagem; a utilização muito frequente da dolly, calhas e restante equipamento; a maior parte dos planos serem panorâmicas e travellings; o estarmos sempre a ser auxiliados pelo professor Tony, que me permitiu aprender imensas coisas, tanto a nível de planos, enquadramentos, iluminação, câmara analógica, direcção de actores, como a advertir-me para por vezes não me preocupar tanto com a repetição de adereços interferir no raccord, pois se o filme for bom, há coisas que o espectador nunca reparará.
    Foram dias cheios de aprendizagem, que nos irão ser muito úteis no futuro e que nos farão já não repetir certos erros e a lidar melhor com os problemas que surgem. Só tenho pena é de não ter sido uma experiência mais longa e ser só agora a primeira vez em todo o curso que trabalhamos em película. Foi como disse no making of, por mim continuava a filmar indefinidamente, pois apesar de todo o trabalho, esforço e noites quase sem dormir, vale muito a pena e é extremamente gratificante. A sensação e sentimento que tive quando as filmagens acabaram e ao ter o filme nas mãos ao fim de todas as fases foi inexplicável e é algo que não consigo descrever (agora é a parte da lágrima lol ).
    Concordo com os meus colegas, película é mais cinematográfico, menos televisão e mais cinema.

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